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sábado, 30 de abril de 2011

Antônio Grassi fala sobre Flores, seu personagem na trama

Michel Ângelo/Record
Durante quase um ano, Antônio Grassi foi quem deu vida ao perverso professor Flores na trama de Marcílio Moraes.

-O Flores foi o grande mentor de todas as maldades. E acho que, às vezes, o cara que idealiza, é mais terrível do que quem executa.

Ele articulou todos os crimes que aconteceram na cidade. Pediu para Sereno matar sua esposa, dona Dirce; instigou o senador

Nicolau a matar seu próprio pai, e tramou até contra o Presidente da República em nome de uma revolução e sede de poder.

Em entrevista exclusiva ao site oficial de Ribeirão do Tempo, o ator contou um pouco sobre como foi interpretar o vilão, e deu algumas dicas de como será o final da personagem na novela.

-Ele será descoberto hoje! Ele pode fugir, se dar bem, ou se dar mal.

Venerado e conhecido por todos na cidade como o grande intelectual, ninguém nunca desconfiou que ele pudesse estar envolvido nos mistérios que rondavam Ribeirão do Tempo.

-Eu acho que ele tem certo delírio, um desequilíbrio, uma sede de poder. O poder enlouquece as pessoas. Essa coisa possessiva de tentar ser o dono da verdade... É isso que leva as pessoas à loucura e no caso dele isso aconteceu.

Grassi afirma que, se a novela ficasse mais tempo no ar, a personagem poderia sim, se vingar de quem conseguiu descobrir toda a verdade e que, em relação ao romance com Léia e Clorís, acredita que elas não seriam mais enganadas por ele.

-Elas são muito legais para ficar com um cara tão ruim como o Flores.

Para ele, o final do personagem foi exatamente como ele gostaria.

-Ah, vai acontecer da forma que eu gostaria. Exatamente como eu imaginei.

Interpretar um texto como o de Marcílio Moraes para a televisão, para o ator, foi um grande prazer. Sua personagem tinha uma personalidade que permitia um leque de variações.

-Textos como os do Marcílio são raros encontrar na televisão. A gente teve a oportunidade de interpretar um texto com uma dramaticidade muito grande. Flores não era um personagem chapado, com uma cara só. Para mim, foi um “barato” interpretá-lo.

O ator ainda ressalta que essa aproximação do telespectador com os personagens da novela vêm de vínculos com o mundo real.

- Eu acho que os personagens de ficção, na verdade, eles juntam várias características de são pessoas reais. E é isso o que torna o personagem mais crível. O vínculo com o mundo real.
Colaborou estagiária Andréa Martinelli Maso, do R7

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