Elenco flop: A décima nona edição do "Big Brother" comparada com a anterior foi desastrosa. Tudo porque o elenco deixou a desejar. Figuras chatas, e sem muito conteúdo. Até mesmo o diretor da atração reconheceu, Boninho chegou a declarar em seu Twitter, "São flores no parquinho" escreveu. O bordão que ficou conhecido na edição anterior como fogo no parquinho.
História sombria: Uma superprodução que foi muito intrigante, a macrossérie "Jezabel" dividiu opinião do público quanto ao seu enredo. A história foi focada na personagem Jezabel, e por aí já começou o erro. O público não está acostumado a ter uma vilã como protagonista, principalmente quando se trata não simplesmente de uma vilã, mas de uma personagem extremamente cruel. A própria atriz Lidi Lisboa que interpretou a megera chegou a sofrer muita discriminação na ruas e redes sociais. Acredito que a atração se sairia melhor trazendo ao público o nome de Elias como título, e trabalhasse todos os núcleos de forma mais equilibrada, leve, e com um pouco mais de humor.
Finalistas fracos: No inicio do programa o elenco parecia que iria dar o que falar. Andreia Nóbrega, Tati Dias, Drika e Bifão começaram a temporada agitando o reality, mas não permaneceram por muito tempo na atração. Ficando apenas figuras conhecidas como plantas, que por sinal a maioria do elenco se titula. Os finalistas foram tão fracos que a grande final foi a de menor audiência entre todas as temporadas já exibidas. Hariany, Lucas (Vencedor) e Diego protagonizaram a final, os participantes não geraram grandes conteúdos ao longo do programa, terminando como uma edição morna, recheada de romance, mas sem barraco, que é o que o público gosta de ver.
A novela do chefe: O diretor de tele-dramaturgia da TV Globo, Silvio de Abreu, apostou no remake de "Eramos Seis, seu projeto pessoal, para decolar o ibope do horário das seis. Já apelidada como a 'novela do chefe' pelo time de autores da emissora, o folhetim que se inspirou na trama exibida em 1994 pelo SBT, fracassou na audiência, e o resultado tem sido desastroso. As mudanças no folhetim seguem em clima lento, assim como o enredo da trama. Cansativo e com lentidão, a novela acumula média de 20 pontos, bem abaixo do esperado pela direção.
Pior programa: Estreou com toda pompa para segurar a audiência das tardes da Globo. Atualmente a atração chega a perder até para o SBT, e fica em terceiro lugar constantemente. A falta de criatividade nos quadros, o trio de apresentadores que não conseguiram conquistar o público, até os fracos convidados são alguns dos motivos para dizer que esse foi o pior programa da TV em 2019.
Ideia tosca: Esse ano o SBT estreou um programa internacional em sua programação. A ideia tosca de colocar o "Alarma TV" chocou os telespectadores, considerado uma das atrações mais violentas do mundo, exibindo imagens eróticas, violência, escatologia e vídeos de gosto duvidoso. Ruim em todos os sentidos, o programa ainda ridiculariza por simular ser um telejornal. Após inúmeras mudanças de horário, em Outubro foi decidido o fim definitivo da atração. A ideia de colocar o programar no ar partiu do próprio Silvio Santos, que comprou o enlatado de uma TV hispânica.
Muita chatice: Alem do mundo das celebridades, o programa também fala de astrologia com a sensitiva Márcia Fernandes. Pra quem acredita deve ser o máximo, mas mesmo quem crer, uma hora enchendo linguiça sobre celebridades, com previsões e acerca do plano espiritual é o que define o programa. Muita chatice! Um ano no ar e o programa só é isso. Apesar de tudo, os apresentadores é o que ainda salva em toda a atração.
Enjoou: Muita gente já não aguentava mais o "Domingo Show" com Geraldo Luís, apesar de no inicio ter feito muito sucesso. A atração em 2019 enjoou, os quadros repetitivos, matérias longas, a enrolação e sensacionalismo foram pontos fortes para a própria emissora decretar o fim do programa. O apresentador foi remanejado para outro programa, e em seu lugar Sabrina Sato foi escalada. Em 2020 o programa terá uma reformulação total e promete retornar a alta audiência de antes.
Sete erros: Baixa audiência, chegando a marcar 15 pontos de média em São Paulo. Briga nos bastidores entre atores, morte de figurante, disputa na justiça pela sinopse, e risco de suspensão logo na estreia. Alem disso a protagonista da trama, Mariana Ruy Barbosa, foi acusada de ser pivô na separação do casal José Loreto e Débora Nascimento. Por fim, uma novela fraca e sem foco, os núcleos da trama sem sintonia e a história não cativou o grande público.
Pior retorno: A Band decidiu dar uma nova chance para o reality "O Aprendiz". O apresentador Roberto Justus voltou a comandar a atração, após cinco anos na geladeira. Esses cinco anos não foram suficientes para despertar o interesse e fazer com que o reality tivesse uma volta triunfal, pelo contrário, a audiência não passou de 1 ponto. Sem grandes reformulações, o reality continuou o mesmo, e mesmo com a participação de influenciadores digitais, a atração não decolou.
O ano de 2019 movimentou os bastidores da TV, emissoras mais uma vez fizeram de tudo para alavancar a audiência de suas programações. Entre erros e acertos, próximo ano a disputa continua ainda mais fervorosa.